terça-feira, 2 de agosto de 2011

Desastrada

Permaneço no ar
Não me canso de voar
Bato asas coloridas
De borboleta que sou...
Mas... vôo ao redor da luz
Dos seus olhos
Como as mariposas
Na noite escura

Não sou mais uma borboleta!
Sou sim, um coelho assustado
E de olhos esbugalhados de pavor.
Também sei, ser sabonete
Posso sair correndo...
Dando saltos, assustado
... ... ... ... ... ... me esconder!

Posso de medo de derreter
Escorregar das suas mãos...
E no desespero da fuga
Escorrer pelo ralo...
Desastrosamente...
Sumir... (04/07/1992)

Marise Lima Muniz

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